segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

uma mensagem de Gustavo.... que esteve, conosco, à beira....

Ficou e ficaram ainda reflexões, ruminações e interpretações de "À beira de um lugar". Pós-moderno? Pré-moderno? (Des)construção? “À beira de um lugar” trata da transcendência humana. Trata do que está fora/dentro do alcance de nossa ação. Do que está dentro/fora da bagagem dos nossos pensamentos. Peças do quebra-cabeça existencial humano que se remontam, se desmontam, se encontram e se dispersam entre devaneios em preto e branco e enleios multicoloridos.
Tomei e bebi a liberdade de escrever alguns singelos versos-letra. Uma visão fragmentada da fragmentação dos devaneios e tormentos dos personagens. Um pedaço. Um pedacinho exilado do (auto, imposto?) exílio da condição humana.

Abraço, Gustavo da Encarnação

Um lugar à beira de um lugar

A vida é um passageiro
Que transita por estações
Um lugar à beira de um lugar
Que compõe recomposições.

Na dispersão ao reencontro
Do outrora com o agora
Um lugar à beira de um lugar
Que segue os trilhos afora.

A dor que se esconde
Na costura que fecha o corte
Um lugar à beira de um lugar
Feito cicatriz, velho recorte.

Os caminhos que se cruzam
Com faces, frases cruzadas
Um lugar à beira de um lugar
Sem destino e sem mapas
  
Um lugar à beira de um lugar
À beira de um lugar à beira de um lugar

Em cena (Fotos de Diego Pontes)


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domingo, 19 de dezembro de 2010

Hoje! a derradeira da temporada em Assis

À beira de um lugar encerra neste domingo sua temporada no Galpão Cultural em Assis-SP com imensa alegria! O grupo agradece a todos que prestigiaram e conosco vibraram nas apresentações deste dezembro!
Grande abraço...e até a próxima beira!!!!